Já fazia um ano da morte
de papai. Fui visitar seu túmulo no cemitério, deixei flores, fiz uma prece e
me despedi. Quando eu me virei dei de cara com um tumulo estranho, ele tinha
uma faca enfiada, pensei: nossa! Quem será que esqueceu aquela faca ali, mas a
curiosidade falou mais alto, me ajoelhei e tirei a faca, coloquei a faca na
bolsa e fui pra casa. Chegando em casa fiquei intrigada com aquilo. Nesta noite
tive um sonho ruim, uma pessoa corria atrás de mim e eu esfaqueava a pessoa,
mas eu não conseguia ver seu rosto.
No dia seguinte
liguei a TV e vi no noticiário que estavam à procura daquele maníaco, R.
Neves, o canibal que já tinha feito duas vitimas.
- Que horror um
maníaco em meu bairro! Mas enfim, continuei seguindo meu dia que já começava
agitado.
Quando eu cheguei perto
de meu carro, vi um bilhete que me dizia assim:
Não deveria ter mexido
no que estava quieto. Irei atrás de você.
Na hora nem me lembrei
do ocorrido da faca simplesmente joguei o papel no chão não dei importância,
somente a tarde que fui me lembrar, e fiquei com medo, pensei quem será que
escreveu? Tenho que fazer algo. Droga! Irei devolver a faca.
No outro dia fui até o
cemitério devolver a faca. Ajoelhei-me e
enfiei a faca a mais funda possível na terra, o coveiro estava passando e eu
perguntei a ele o que tinha acontecido àquela pessoa, ele me disse que era uma
mulher que morreu nas mãos de um maníaco.
Uma morte muito triste
ela foi a vitima de R. Neves! Não acreditei meu Deus! Não é possível. Será que
aquele louco que me escreveu o bilhete... Não pode ser. Eu fui pra casa já
pensando em amanha ir à delegacia registra queixa. Estava com muito medo.
Naquela noite eu tive
mais um terrível pesadelo e o cruel é que mais uma vez não consegui ver o rosto
o rosto daquele maldito, acordei por volta das 2:30 da manha sem sono não
conseguia mais dormir, quando me viro de lado o que vejo a faca, a mesma faca
do cemitério em cima de minha cama. Aquilo foi um aviso, que era pra eu ficar
mais esperta, então ele não me matou por que não quis. Passei a noite
imaginando na possibilidade de eu ser mais uma vítima
Continua...
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