A África possui inúmeras formas de religião. Conheça um pouco mais sobre esta importante forma de manifestação de uma nação.


O Continente africano é um dos mais populoso do mundo: perdendo apenas para o Continente Asiático, tem mais de mil milhões de pessoas distribuídas em 54 países independentes. Mesmo apresentando aspectos financeiros positivos, como nos países da África do Sul, o continente é oque que mais se aflige com a pobreza e a forme: dos 30 países mais pobre do mundo, 21 são africanos.
Entre a cultura, é um dos continentes mais “pluralizados” com costumes, histórias e tradições que atravessaram os séculos e, sobretudo, influenciaram a formação sociocultural de outros países, como no caso do Brasil. A religião é um dos aspectos mais curiosos e cheios de pluris significados na vida do povo africano. De acordo com as pesquisas, o panorama da última década para a religião africana aponta os seguintes números:

Como constatamos, o islamismo, o cristianismo as religiões tradicionais são as as religiões mais comuns no continente africano. Conheça mais detalhes sobre cada manifestação de fé nos tópicos abaixo.

A religião africana: o islamismo



Conhecida como a religião de Maomé, o islamismo é a religião quase 100% presente em países como Somália, Mauritânia, Saara Ocidental, Djibuti, Saara Ocidental, Tunísia, Marrocos, Argélia e Líbia. A difusão do islamismo no continente é justificada pelo comércio e pela conquista militar de territórios, principalmente nas tomadas que avançaram pelo alto vale do Nilo. O Egito e o Marrocos são os países em que a tradição islâmica é mais antiga. Mesmo com as constantes disputas territorialistas mantidas contra os Europeus, que também tentavam abolir as “fortalezas islâmicas”, os muçulmanos perseveraram ao longo dos anos como maioria no país. Conforme afirma muitos estudiosos, essa maioria em partes é resultado da própria condição de exploração e miséria a que o continente submeteu-se durante os anos, uma vez que uma dos principais ideologias do islã é a oposição ao Ocidente Imperialista.

A religião africana: o cristianismo


A África é o 2º território alcançado na história da expansão do cristianismo. O Egito é um dos países que mais apresentam importância para a difusão da religião de Jesus Cristo para os outros países, ao lado de outras figuras africanas históricas e que também foram convertidas ao cristianismo, como Tertuliano, Clemente de Alexandria, Orígenes, Cipriano de Cartago, Atanásio de Alexandria , Agostinho de Hipona e Marcos, o Evangelista, criador da Igreja Ortodoxa da Alexandria. Conforme afirmam as recentes pesquisas da Universidade Censur em El Jadida, Marrocos,  a estimativa é que a fé cristã continue a expandir-se no território e alcançar predominância em mais países do continente. Hoje, o cristianismo é maioria em 31 países africanos e soma 20% dos cristãos do mundo.

A religião africana: as crenças tradicionais


Grande parte do território da África do Sul possui tendencias ao misticismo e espiritualismo. Isto porque, as práticas dos rituais tradicionais africanos envolvem a compreensão do imaterial e do divino e os países do Sul africano, graças a milenar cultura tribal, estão ligados a esse tipo de crença. A estimativa é de que a religião tradicional africana seja seguida por 100 milhões de habitantes de todo o território da África. A religião tradicional africana sofre certos preconceitos até os dias atuais, já que em muitas crenças utilizam práticas de sacrifício e adoração.
A cultura africana é muito rica em rituais e tradições antigas, que foram adotadas também pelos brasileiros. É de grande importância o respeito pelas práticas de religião africana, pois elas contam de modo diferente uma possível história da criação do mundo.
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