ROBERTO NEVES O MATADOR #FINAL


Enfim com a cabeça no lugar, vou ao encontro daquele homem. É de madrugada, faz frio, estou no galpão abandonado, não sei o que espero, a única coisa que sei é que quero minha sobrinha de volta.

Começo a ouvir as pisadas vinda de longe, mas dessa vez meu coração não dispara, mas estou tranquila, sem medo. Até que ele e eu ficamos frente a frente um homem alto olhos azuis, cabelos de anjo, claros com o rosto esculpido a dedo. Mas aquela beleza toda não poderia tirar meu foco eu estava ali por que ele é um maníaco, pra falar a verdade vários pensamentos em minha mente confusa, ele me olha de cima embaixo.

Maldito sorri e diz eu sei pelos seus olhos que você me quer não é?
Ele toca em meu rosto me toma pela cintura e me beija, Deus que me perdoe como resistir a tantos sentimentos, raiva, sedução, fascínio pelo perigo, quero mata-lo, quero ama-lo.

Mesmo depois de todas as monstruosidades que ele faz por ai, mesmo depois de tudo isso não consegui resistir, foi mais forte do que eu, mais um sentimento de revolta me toma! e eu o empurro e lhe dou um tapa em seu rosto eu digo: atrevido!

Cuspi no chão e disse nunca mais encoste em mim maldito, me devolva minha sobrinha agora, ele nesse momento me puxa pelo cabelo e diz: você se esqueceu quem manda aqui, mas vou refrescar sua memória.

Ali tinha um tambor com água suja e levou minha cabeça até o fundo do tambor por alguns segundos pensei que ia morrer sem ar, até que quando estava quase perdendo as forças ele levanta minha cabeça.

Hum... e agora julieta? lembrou que quem manda aqui é o seu romeu? e me jogou no chão, eu disse tudo bem Roberto o que quer de mim? ele disse que lhe chamou a atenção a dedicação pela qual procurei minha sobrinha, fiquei curioso.

Pena que ela não está mais entre nós, eu respondi: o você disse? a matou seu monstro? 

- O que você esperava? ela só gritava me chutava eu não tenho paciência, mas agora você será a próxima.

Perguntei onde estava o corpo. - escondi embaixo de sua cama. Não é possível como entrou lá? sempre gosto de observar minhas vítimas dormindo, não te matei antes por que não quis vadia, mais agora que coloquei o corpo embaixo de sua cama todos vão pensar que foi você a autora do crime. Nesse momento que ele vem em minha direção eu pego uma barra de ferro e bato em sua cabeça, ele cai e eu começo a correr gritando socorro! Socorro! ele me alcança, e tenta me asfixiar, eu o chuto em suas partes intimas e ele mais uma vez cai.

E quando me viro ele atira em minha perna.

- Ai como dói ! nunca fui baleada antes. 

Ele se aproxima e dispara mais uma vez, quando acordo estou no hospital com um tiro na perna outro na barriga, minha irmã em vez de me tratar bem, começa a gritar 

Ela diz como eu pude matar sua própria sobrinha.

- Nunca vou te perdoar! quero que apodreça na cadeia eu tento me defender das acusações mais o policial já me dá voz de prisão dizendo que tudo que eu disser será usado contra mim no tribunal.

E assim hoje recuperada dos tiros estou aqui na cadeia para tomar a injeção letal, pois é... fui sentenciada à pena de morte por um crime que não cometi, mas enfim Pamela e eu ficaremos juntas agora pra sempre



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