R.NEVES O MANIACO ESTÁ SOLTO #FINAL



Peguei aquela faca maldita que já estava me perturbando, enrolei numa sacola e joguei no lixo, não queria mais saber daquele assunto. Decidi viajar para livras dos pensamentos que me flechavam. Fui para uma casa de campo da família. Talvez assim ele se esqueça de que eu existo. Quando chego lá o cachorro me recebe todo feliz, era um labrador branco, lindo, amo animais, se chama Max, lindo nome. O caseiro logo coloca minha mala no quarto e eu me deito e cochilo. Estava muito cansada da viajem.

Ai que bom dessa vez sem pesadelos, sono tranquilo, o bom de ficar no campo é que não tem barulho algum... E o que seria um cochilo durou a noite toda, acordo no dia seguinte com o cantar dos pássaros.
E penso enquanto estiver aqui não quero nem saber de ouvir o noticiário. Logo o caseiro bate na porta, atendo, ele diz bom dia senhora, o café esta pronto!
Eu digo a ele que já vou descer. Logo penso:  que inconveniente ele bater a porta, e se eu ainda estivesse dormindo ?!

Mas tudo bem só espero que não seja sempre assim. Depois do café coloquei um biquíni e fui nadar estava um dia lindo, muito sol, mas espere o que é isso na janela da casa? Tive a impressão de que o caseiro estava a me olhar, mas acho que foi só impressão por que quando olhei de novo não tinha mais ninguém lá.

Logo depois peguei a bolinha e fui à procura de Max.
Maaax , vem brincar,  vem pegar a bolinha, Maááx,. Fui até o sótão a procura dele. Percebo um cheiro muito ruim de alguma coisa podre.

- Nossa que cheiro insuportável! logo chamo o caseiro.
E percebo que não tinha perguntado o nome dele.

-  Que droga! esqueci de perguntar o nome.

Subo as escadas e o vejo.
Ei, e me desculpe eu esqueci de perguntar seu nome, é que tem um cheiro muito ruim do sótão, você viu Max. O semblante do caseiro muda subitamente. E ele me empurra escada a baixo mas não perco a consciência mas acho que quebrei o pé, maldito por que fez isso seu empregadinho de merda está demitido, ele da uma gargalhada assombrosa e pega uma faca toda enferrujada.
E diz:

- então quer saber meu nome? O nome Roberto Neves te diz alguma coisa mocinha antipática.

Na hora meu coração dispara. Não acredito como me achou aqui, ele me pega pelo cabelo me levanta e diz vou te mostrar algo. Leva-me até um baú grande e me mostra o Max morto, mas não era ele que estava cheirando mal o cadáver dos dois caseiros estavam lá parecia que a vários dias.

- Não é possível quem te disse que eu viria pra essa casa ?

- Isso não importa, o que realmente interessa é que em uma de minhas 

visitas ao túmulo de minha segunda vítima preciosa, eu vi que você pegou algo que não lhe pertence. Sabe querida a curiosidade acaba de matar a gata.
Ele me deu uma facada na barriga e perdi as forças. Desmaiei. Quando acordo, estou dentro do baú, ele pensou que eu estivesse morta, subo as escadas bem devagar retiro a faca que ainda estava enfiada em minha barriga.

Não acredito no que vejo o maldito, está sentado vendo TV de costa pra escada agora é a minha vez levantei a faca e atingi seu pescoço ele se retorcia vendo seu próprio sangue jorrar pela sala.

- E agora maldito como é a sensação de  morrer lentamente.
Antes de morrer suas ultimas palavras são obrigado por me libertar, quando a polícia chega, eu também estou quase morrendo. Não consegui resistir ao ferimento na barriga. Esse foi meu fim.

Mas me conforta saber que ele não matará mais ninguém ... Em contrapartida me assusta saber que agora vivo no mesmo inferno que ele, olhando-o eternamente.





#ZuleideBarros

ZULEIDE BARROS
Durmo, acordo, respiro. Terror é um assunto que muito me atrai, sou de personalidade forte, mas sou muito amigável e simpática. Detesto plantas mas adoro animais
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