1,2,3 ... E assim por diante contava minha sobrinha Pamela. Estávamos brincando de esconde-esconde, éramos muito boas em se esconder naquela tarde de domingo estávamos no rancho da vovó onde a nossa família se reunia toda primavera.
Ouvíamos no rádio que um grande assassino matador de criancinhas, Roberto Neves, tinha fugido do corredor da morte, pensei como é que um homem consegue fugir do corredor da morte? tem que ser muito esperto.
Nesse momento um prazer mórbido tomou conta de mim em querer conhece-lo. Como será que ele era? mas me lembrei que minha sobrinha já estava escondida a algum tempo e eu precisava continuar a brincadeira.
Aquela noite estava super agradável para dormir, coloquei Pamela na cama, ela estava exausta de tanto que brincamos. Contava uma história enquanto ela pegava no sono.
Depois que ela dormiu fui para cozinha conversar com meus familiares, está tudo bem quando de repente ouvimos barulho de vidro quebrando. Meu coração disparou.
- Meu Deus o que será !
Todos subimos correndo e para nossa surpresa Pamela não estava mais lá, o vidro da janela quebrado e Pamela não estava mais lá! será possível? Será que foi ele? Não posso acreditar que aquele monstro levou minha princesa.
Na cama dela estava um bilhete escrito: “eu também sei brincar de esconder”.
- Meu deus então durante todo o tempo ele estava escondido aqui !
Maldito Roberto, nos devolva nossa criança! mas não, Pamela nunca mais foi encontrada, Roberto continua a solta e a nossa família ainda espera por uma resposta...
(**) Ai galera, esse texto eu escrevi em homenagem a um querido amigo que amo muito Roberto Neves, beijos.
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