AMOR PLATÔNICO

De repente me bateu uma saudade, da época em que brincávamos de boneca, saudade daquele tempo que não vai voltar mais, também quem mandou o tempo passar tão rápido né?

Mais a inveja falou mais alto, eu sempre via as pessoas te rodearem com brinquedos e atenção, abraços e carinho, afagos e mimos, por todos o  lados, eu sempre me demostrei super amiga sua mas no fundo sempre quis ter tudo que você tinha.

Na adolescência, na nossa doce adolescência, já descobri que o amor que sentia por você não era só de prima para prima eu estava perdidamente apaixonada te desejava como mulher.

E foi isso que você se tornou para mim uma linda mulher, mas aquele seu namorado não te servia, por que mesmo eu sendo menina, também te queria só pra mim.

Às vezes eu não sabia se te amava ou odiava sentimentos intensos, fortes,  quando eu fazia isso eu me sentia com raiva, raiva de sentir tudo o que eu sentia.

Mas mesmo assim você sempre me tratou com tanto carinho, as horas que conversávamos era tão boas, era bom te ver me confidenciando suas coisas, e eu também me abria.

Até que um dia você descobriu tudo, todas as minhas armações, todas as minhas maldades, eu tentei me desculpar mas acho que o que me prejudicou mais ainda foi que eu me declarei pra você, eu disse prima te amo tanto te desejo como mulher, fica comigo! nesse momento ela me deu um tapa na cara, me empurrou, cuspiu em mim e disse nunca vou te perdoar, me esqueça, eu quase perdi meu namorado por sua culpa, só que eu não estava pronta pra a pra esquecer você, não podia simplesmente te deixar ir.

Te empurrei dentro de meu carro, te levei para o alto do morro e disse agora desce do carro, quando você desceu eu amarrei suas mãos, peguei minha arma, eu estava decidida a ficar com você de qualquer jeito, lhe fiz uma pergunta: você a partir de hoje vai ficar comigo, OK ? ela disse não.

Eu não acreditei que estava ouvindo aquilo,  ninguém nunca vai te amar como eu, ninguém vai! ela disse nem que você me mate eu nunca vou te amar, então eu me aproximei a puxei pelo cabelo, e a beijei forte em seus lábios.

E atirei em sua cabeça a empurrando do penhasco alto,  naquele momento meu coração sangrou eu quase morri de desespero, mas já estava consumado, o jeito agora é fugir pra bem longe de tudo, e tentar fazer de conta que nada disso aconteceu.



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